FORTIFICA-TE NA GRAÇA
Fortifica-te na graça (de Deus) que está em Cristo 2 Tm 2:1
O apóstolo Paulo escrevia cartas para orientar e encorajar os irmãos dos vários lugares onde o evangelho de Jesus houvesse chegado por intermédio dele. Ele também escreveu para orientar alguns líderes mais jovens que ele, como Tito e Timóteo. Para Timóteo ele escreveu duas cartas cheias de conselhos e palavras de encorajamento. No texto que lemos, ele recomenda a Timóteo para não deixar o desânimo tomar conta de sua vida.
Reaja, Timóteo! Você precisa se fortalecer! A vida é cheia de lutas, dificuldade e problemas, Paulo sabia muito bem disso (ele estava preso, apenas por pregar o evangelho de Jesus, quando escreveu esta carta). Mas ele queria lembrar a Timóteo que existe um poderoso fortificante capaz de nos reanimar e nos encher de disposição para enfrentar as dificuldades da vida.
Quando eu era menino lá em Fortaleza, me lembro de ouvir falar de um medicamento, que àquela época já era antigo, mas que ainda era considerado um santo remédio para quem se sentia fraco e sem forças: Biotônico Fontoura. Bastava uma colher por dia desse fortificante para o sujeito se sentir mais disposto e animado. Talvez alguém ainda se lembre do reclame: “Mais ferro para o sangue e fósforo para os músculos e nervos”. Os fortificantes como Biotônico Fontoura e Emulsão de Scott prometiam dar força aos anêmicos e abatidos.
Mas é claro que Paulo não está recomendando Biotônico Fontoura ou Emulsão de Scott. Mas, ao encorajar Timóteo a buscar forças para enfrentar as dificuldades da vida, ele deixou uma boa dica sobre como a gente pode se fortalecer para enfrentar as dificuldades e viver bem a vida com Cristo. Veja o que ele diz:
Fortifica-te na graça (de Deus) que está em Cristo 2 Tm 2:1
Em nossos dias, quando alguém se sente abatido ou desanimado, mesmo os irmãos da igreja não sabem indicar esse poderoso fortificante recomendado por Paulo: a graça de Deus mediante Jesus Cristo. Tem gente que manda o sujeito buscar uma tal de “força interior” (Acredite em você mesmo!, dizem eles); tem quem mande o desanimado direto para o psicólogo sem uma palavra de encorajamento e tem quem piore a situação com acusações, dizendo que a culpa da tristeza é da própria pessoa que está triste.
Na igreja, se alguém parece abatido pelas lutas da vida, com aquela cara de sofrimento que incomoda todo mundo, logo tem um irmão que, com toda boa vontade, encontra um motivo e uma solução para a situação em menos de trinta segundos.
- Meu irmão, o seu problema é que você tem orado pouco. Venha participar da reunião de oração às terças-feiras. Eu garanto que essa situação vai mudar.
- Ah... mas a irmã tem faltado muito a Escola Bíblica. Por isso as coisas estão dando tão errado. Venha todo domingo que eu quero é ver se isso não muda!
- E o dízimo? Tá sendo fiel? Tem que ter cuidado com isso, se não...
- E a campanha? E o cursilho? E o ensaio do louvor? E a vigília?
Muitos irmãos, de forma equivocada, pensam que a fraqueza e o desânimo são resultado da falta de envolvimento com os programas e programações da igreja. Eles pensam que a empolgação de “fazer algo para Deus” vai produzir força suficiente para enfrentar as dificuldades da vida. Então, passam a acreditar que quanto mais a gente participar dessas coisas, mas forte a gente vai se sentir. Será que é assim mesmo?
Parece que o Apóstolo Paulo pensava diferente. As duas cartas que ele escreveu para Timóteo deixam claro que o jovem pastor estava se deixando abater pelas lutas. Mas ele não recomendou a Timóteo que fizesse mais coisas para Deus (ou para a igreja). Ao invés de buscar forças naquilo que se faz para Deus, Paulo recomendou a Timóteo que se fortificasse nas coisas que Deus fez por ele.
Fortifica-te na graça (de Deus) que está em Cristo 2 Tm 2:1
A verdadeira força para vencer as dificuldades da vida não vem das coisas que a gente faz por Deus, mas daquilo que Deus fez por nós.
Você aceitou a Jesus como seu Senhor e Salvador? Então você precisa saber exatamente o que foi que Deus fez por você, porque isso sim será capaz de fortalece-lo na caminhada. E o que realmente Deus fez por nós? Se voltarmos um pouco no texto (2 Tm 1:8-10) vamos encontrar alguns detalhes daquilo que Deus fez por nós.
8 Portanto, não se envergonhe de testemunhar do Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro dele, mas suporte comigo os sofrimentos pelo evangelho, segundo o poder de Deus,
9 que nos salvou e nos chamou com uma santa vocação, não em virtude das nossas obras, mas por causa da sua própria determinação e graça. Esta graça nos foi dada em Cristo Jesus desde os tempos eternos,
10 sendo agora revelada pela manifestação de nosso Salvador, Cristo Jesus. Ele tornou inoperante a morte e trouxe à luz a vida e a imortalidade por meio do evangelho.
Que maravilha! Deus nos salvou, meu irmão! Foi isso o que de mais importante Ele fez por nós, e é isso que pode nos fortalecer para suportar os sofrimentos da vida. Mas, para que essa força encontre lugar em sua mente você precisa relembrar como foi que isso aconteceu. E foi assim:
Você estava morto em seus delitos e pecados, mas nem se dava conta disso. Vivia por aí, despreocupado, mas morto. Você era como uma espécie de zumbi, um morto-vivo perambulando pelas ruas. Para aparentar vivo você fazia tudo que lhe viesse à mão e à mente e gastava seus dias em buscar algum prazer, alguma alegria que se parecesse com vida. Mas no final sempre ficava um gosto amargo na boca, por que estava faltando alguma coisa.
Percebendo que a vida não pulsava viva em nossos dias, alguns de nós nos esforçávamos muito para sermos boas pessoas e assim parecermos vivos. Mas as coisas não aconteciam do jeito que a gente queria. Era como se faltasse alguma coisa. Mesmo quando tudo parecia legal, não era suficiente. O vazio em seu peito dizia isso.
Então, Deus se aproximou de você (De cada um de nós Ele se aproxima de um jeito diferente. Conforme nossa maneira de viver Ele encontrou um espaço para falar). Devagar, o Senhor lhe convenceu de que sem Ele não ia dar certo. Sem Ele você continuaria um morto tentando parecer vivo. Sem Ele o destino da sua vida seria terrivelmente ruim. Foi aí que Jesus lhe foi apresentado... E a possibilidade de ter os seus pecados perdoados para sempre se tornou uma realidade... E a bênção de uma vida de verdade que começa agora e dura por toda a eternidade se tornou um presente à sua disposição.
Aí você disse sim! Você desistiu de apenas parecer vivo e aceitou a vida verdadeira que Deus oferece a todos que abrem mão da tentativa louca de Adão, de viver por conta própria e desconectado da única fonte de vida. Você acreditou no amor de Deus por você e aceitou ser salvo por ele através da morte de Cristo na Cruz.
Então, foi assim: você foi salvo por Deus quando desistiu de salvar a si mesmo!
Por que Deus fez isso? Ele não precisa de nós, não depende de nós... Por que Ele se ocupou em livrar você da morte e lhe dar vida? Por que Jesus foi enviado e sofreu em nosso lugar a punição por nossos pecados? Por que Deus arranjou um jeito de perdoar você? No evangelho de João diz que tudo isso foi por amor: Deus amou o mundo de tal maneira...
O que nós fizemos para merecer esse amor? Nada! Por que Deus nos amou dessa forma tão intensa, ponto de enviar a Jesus? Não existe razão para Ele fazer isso, meus irmãos. Esse amor de Deus por você é gratuito e sem motivo. E quando o amor é assim, gratuito e sem merecimento, isso se chama GRAÇA! Amor gracioso, uma expressão da própria natureza de Deus! Pois bem, é nessa graça que o Apóstolo Paulo recomenda que a gente buque força.
Quando entendemos e sentimos o amor de Deus por nós, quando confiamos plenamente que Deus é por nós, quando nós vislumbramos a largura, o comprimento, a altura e a profundidade do amor gracioso de Deus, então nos sentimos fortes e fortalecidos para enfrentar a vida. Deus é por nós, quem será contra nós?! Que verdade maravilhosa!
E ainda tem mais!
Paulo explica a Timóteo que tudo isso: a morte de Cristo por nós, a salvação, a eternidade com Deus... Tudo isso foi providenciado por Deus “antes dos tempos eternos”. Isto quer dizer que antes de você existir, Deus já o amava e já havia estabelecido uma forma de resgatá-lo da morte e de lhe dar vida. Esse amor gracioso que já existia “antes dos tempos eternos” se manifestou a nós através de Cristo Jesus, o nosso salvador.
Essa é a fonte de força de que precisamos! Esse é o fortificante eficaz que anima a vida, que produz alegria, que enche a boca de sorrisos, que ergue o abatido torna a vida uma aventura de fé. Quando estamos fortalecidos por esse amor gracioso, aí estamos prontos para trabalhar com a igreja, servir aos irmãos e fazer diferença na vida das pessoas em nossa volta.
Abastecidos pela graça estaremos prontos para os sofrimentos e as lutas do serviço e da fé. Inverter a ordem, buscando força no serviço só vai nos exaurir, chegando ao ponto de nos tornamos vazios.
Fortifica-te na graça (de Deus) que está em Cristo 2 Tm 2:1
Eu me arrisco a dizer que você, assim como eu, acostumou-se a buscar força em outros lugares e de outras formas. Também me arrisco a dizer que você já se frustrou e se decepcionou diversas vezes tentando se fortificar em outras fontes.
- Pessoas que você considerava um braço forte lhe decepcionaram. Quando você mais precisou que elas estivessem do seu lado, elas falharam.
- Líderes religiosos em quem você confiava lhe traíram. Você esperava que eles fossem capazes de lhe fortalecer, mas descobriu que eles mesmos também eram fracos.
- Sem medo de errar, posso dizer que as fórmulas religiosas (rezas, orações, vigílias, estudos, correntes, novenas, pactos, compromissos e jejuns) já lhe deixaram alguma vez na mão. Elas não foram suficientes para torná-lo forte. Bastou passar um pouco de tempo e lá estava você se sentindo fraco de novo.
- Por fim, e por experiência própria, eu me arisco a dizer que você já se frustrou consigo mesmo: promessas feitas e quebradas, votos não cumprimos, pecados que teimam em fazer parte de sua vida. E embora você queira fazer a coisa certa, nem sempre consegue (foi assim que você descobriu que essa tal de forma interior não tão forte assim).
Que tal abrir mão desses fortificantes baratos e decidir buscar força na graça (de Deus) que está em Cristo Jesus? Hoje é um ótimo dia para começar a olhar para o amor gracioso de Deus e deixar que a maravilhosa graça salvadora do Pai encha seu coração.
CONHECENDO DEUS PELA EXPERIÊNCIA DA FÉ
Percebi, se não estou enganado, que você considera como principal problema a ser enfrentado por uma pastoral comunitária a falta de respostas adequadas aos questionamentos apresentados. Certamente o despreparo das famílias e das comunidades de fé para lidar com algumas questões é preocupante.
No entanto, fico a pensar que é tão ou mais danoso ao amadurecimento da fé (e da imagem de Deus) a inclinação de famílias e comunidades de fé para oferecer respostas prontas, certas e muitas vezes fechadas ao diálogo. Penso que há um caminho árduo e com resultados recompensadores que tem sido desprezado: o da construção do conhecimento de Deus pela experimentação pessoal da fé. Explicando em partes:
Construção: acho que o adolescente (principalmente ele, mas, de uma forma geral, todos nós também) carece de um espaço de reflexão sobre a fé "herdada" das gerações anteriores. O adolescente precisa construir sua própria fé, por mais doloroso que isso possa ser para ele e para aqueles que o cercam. Isso implica perguntar, indagar, questionar, duvidar e colocar em cheque todo seu sistema de fé, até então meramente copiado dos adultos que lhe serviram de referência.
Acontece que muitos dos adultos que deveriam lidar com tudo isso e agir como parceiros nessa construção são, eles mesmos, inseguros, têm pouca habilidade para interagir com questionamentos e foram ensinados a agir com guardiões da verdade, reprimindo todo e qualquer atitude que se pareça como ameaça ao status quo religioso que defedem.
No entanto, o único caminho para alguém se apropriar da fé, transformando-a em pessoal, é testá-la ele mesmo, esticá-la e virá-la pelo avesso até que ela se torne sua; caso contrário, será sempre a fé de outrem e estará sempre a um passo de ser abandonada.
Conhecimento de Deus: aqui acho que temos também um longo caminho a percorrer. Digo isso porque entendo que muitos de nós nos tornarmos experts em conhecimento SOBRE Deus, mas ignorantes quanto ao conhecimento DE Deus. Deus tem sido esquadrinhado, não experimentado; Ele é uma explicação (às vezes tosca), não uma companhia na caminhada.
Quando nos propomos a "encher" a mente de jovens e adolescentes com conhecimento sobre Deus, pensando que assim estamos fazendo o melhor para o seu bem, corremos o risco de estabelecer um padrão relacional ancorado na mera racionalidade, um padrão fragilíssimo para enfrentar o mundo em que vivemos.
Experimentação pessoal da fé: lembro-agora de Jó e sua afirmação: antes eu te conhecia de ouvir falar, mas agora meu olhos te vêem. Acho que Deus, por nos conhecer a fragilidade, acompanha nossos estágios de compreensão e experimentação da fé. Ele aguarda por nós e nos alcança com a linguagem que compreendemos dentro contexto que vivemos e nas limitações do nosso desenvolvimento. Infelizmente, não somos assim tão respeitosos com nossos irmãos e temos a perniciosa tendência de esperar e desejar respostas padronizadas.
Acho que precisamos permitir que jovens e adolescentes trilhem sua própria caminhada de fé e aprendam, cercados do carinho, fazendo suas próprias perguntas, questionando e enfrentando respostas maduras em ambientes tolerantes e sensíveis.
FÉ, FAMÍLIA E IGREJA
Acho um risco colocar nos "lombos da igreja" uma responsabilidade que me parece ter sido delegada à família desde o tempos antigos da lei. É no contexto natural da vida, quando os dilemas e questionamentos de fé realmente surgem, que o ensino sobre quem é Deus e de como Ele se relaciona conosco toma corpo e pode ser experimentado por crianças, jovens e adolescente dentro dos limites da compreensão de cada um.
Um dos riscos que vejo quando despejamos a responsabilidade pela formação da vida de fé das crianças e adolescentes na "igreja" é a despersonalização dessa responsabilidade. Pais e mães, então, podem "descansar" porque a instituição igreja e seus programas educacionais darão conta do recado. Tenho visto muitas famílias fracassarem ao abdicar suas responsabilidades em favor da "igreja".
Outro risco que percebo é que, ao assumir a total responsabilidade quanto à educação religiosa de pais e filhos, a "igreja", através da atuação de seus líderes, pode produzir um processo de infantilização dos membros adultos da comunidade; pais e mães são esvaziados de seu inalienável papel pedagógico e se tornam meros coadjuvantes em um processo educacional que muito provavelmente será pautado pela dependência e submissão emocional aos líderes religiosos.
Por outro lado, acho que, como parte de uma comunidade de fé (E o que é um comunidade de fé, senão um agrupamento de famílias?) todos somos responsáveis uns pelos outros. Isso porque nossos exemplos de vida e a maneira como nos relacionamos com Deus e uns com os outros está efetivamente construindo os referenciais da vida de fé de nosso filhos.
A mim, parece-me razoável compreender a comunidade de fé como cooperadora com a família, mas nunca como responsável pela formação de fé de crianças e adolescentes. Se há uma responsabilidade pedagógica realmente a ser exercida no contexto do Corpo de Cristo, diz respeito à preparar-nos mutuamente para a autonomia e a liberdade em Cristo que advém de um relacionamento sadio com Deus.
O ELEFANTE DA SALVAÇÃO
Penso que um elemento comum à diferentes igrejas cristãs no Brasil é a salvação. Cada uma observa e entende a salvação por um prisma particular e apresenta-se como defensora e promotora da sua salvação.
Assim, se alguém deixa de beber e fumar para preservar seu corpo, foi salvo; se uma comunidade passa a valorizar a vida humana acima do dinheiro, foi salva; se valoriza a dimensão espiritual e busca uma experiência de transcendência, foi salvo; se defende a vida em suas expressões mais frágeis, foi salvo; se reconhece a responsabilidade de cuidar do planeta, foi salvo.
É como se todos estivessem tateando o grande elefante da salvação (como na história dos cegos) e o descrevendo pelas partes. Tudo isso é salvação, ou melhor, tudo isso resulta de salvação.
Então, um grande desafio para a proclamação do evangelho seria admitir que todos somos parciais em nossa compreensão da salvação, mas todos a desejamos para nós e para os que nos cercam. Cada igreja promove aquilo que acha razoável para explicar e convencer a respeito da salvação que percebe mas, muitas vezes, o faz negando ou diminuindo o entendimento alheio, o que em nada ajuda à compreensão dessa tão grande salvação.
Penso que muito do que entendemos e apresentamos como salvação decorre de uma transação que conhecemos apenas em parte. Algo que não está em nossa dimensão, embora que seus sinais e marcos tenham invadido a humanidade na pessoa de Cristo. Quem sabe, então, se nos detivéssemos a explorar essa tão grande salvação, compreender e experimentar os seus aspectos multifacetados, passaríamos a percebê-la mais presente operando na vida daqueles que nos cercam e a proclamação seria uma grande orquestra de sons harmoniosos.
Quem sabe se a salvação da confissão se juntasse à salvação da espiritualidade e à salvação revolucionária à salvação da proclamação e a todas a demais teríamos boa chance de impactar nossa geração com as boas notícias do Reino de Deus.
SALVAÇÃO PELA INTEGRIDADE?
Seu ponto de vista está começando a ficar mais claro, Simone, no entanto ainda tenho algumas dúvidas sobre o comentário anterior e outras que surgiram a partir de seu novo comentário.
Você apresenta a salvação como resultado de um mix de fé e vida íntegra, isto é, a pessoa precisa confiar em Jesus e apresentar determinados comportamentos, como integridade e retidão, para ser aceita por Deus. Embora compreenda, como já afirmei em outro comentário, que a fé produz uma vida íntegra que agrada a Deus, não posso concordar que a integridade é que resulta em nossa aceitação por Deus. Ele nos salvou por sua graça e misericórdia quando estávamos mortos em nossos delitos e pecados, portanto nosso nível de integridade era zero.
Acho que compreendi a relação que você fez entre fé e graça, mas tenho algumas restrições aos termos usados. Prefiro o entendimento de que a fé não é um instrumento para nos apoderarmos da Graça, mas sim um relacionamento de confiança crescente em resposta ao amor de Deus por nós; também acho que nosso contato com a Graça de Deus não se dá em termos de "apoderamento", como se o processo estivesse sob nosso controle, mas compreendo que somos alcançados por esta graça em uma iniciativa que não é nossa.
Não compreendi bem o que seria o "estado de graça" a que você se referiu nesse último comentário. Por outro lado, entendo que é a graça de Deus, expressa no amor em forma humana chamado Jesus, que destranca as portas da desconfiança para que minha resposta de fé seja possível. Assim, é a graça de Deus que conduz à fé, e é a confiança em Deus que resulta em salvação. Isto era assim no AT e é assim a partir de Cristo
É interessante este diálogo porque embora a palavras que estamos usando sejam as mesmas o significado que damos elas são diferentes. Ainda assim estamos juntos no propósito de caminhar com Cristo em novidade de Vida.
Aristarco Coelho
TEOLOGIA E PEDAGOGIA - SOB A ÓTICA DA GRAÇA E CRUZ
Síntese do texto "Teologia e pedagogia - sob a ótica da “graça e cruz”: desafios para uma pastoral", escrito por Manfredo Carlos Wachs. Produzido dentro dos limites de forma exigidos pela EST - Escola Superior de Teologia como requisito da disciplina Relação Teologia e Pedagogia.
Introdução
De início o autor rejeita o mero contato entre teologia e pedagogia e sugere o estabelecimento de um espaço de influência mútua em prol de uma reconstrução. Apela para Sinner, Zabatiero, Mueller e Amélia Franco para definir teo-pedagogizar como o exercício de teorizar e concretizar uma práxis educativa que fale de Deus.
Dimensão interdisciplinar
O autor recorre à história para advogar a tese de que aquilo que hoje consideramos interdisciplinaridade fazia parte natural da forma de pensar anterior à fragmentação do conhecimento, ocorrida durante a modernidade. Por isso, veem-se nos escritos de antigos teólogos a teologia e a pedagogia a fazer parte de uma só reflexão. Afirma, no entanto, que mesmo depois da fragmentação é possível identificar pensadores resistentes a ela e favoráveis à unidade do pensamento humano e destaca Comenius como um representante desse pensamento. Comenius é contraposto a Descartes, apontando-se que a história optou pelo segundo e não pelo primeiro.
Em busca de fundamentar o tópico, o texto apresenta Fraas, Browning, Freire e Gutiérrez como teólogos e pedagogos partindo de um chão comum para desenvolver suas ideias: Fraas liga a fé aos fenômenos da vida e Browning propõe a correlação entre as questões sobre a experiência cotidiana e o testemunho cristão; Freire e Gutiérrez fazem algo parecido, ambos estabelecem uma hermenêutica “a partir de alguém e não para alguém” e assim teorizam começando por um contexto histórico localizado. Defende o autor, então, com vistas à teo-pedagogia, o “pensar em conjunto” ao invés de “buscar consensos”.
Com base no conceito freireano da incompletude, o autor desafia a teologia a revestir-se de humildade e respeito em seu processo de ensino, haja vista as limitações inerentes à compreensão e interpretação da verdade. A isso, junta o autor, encorajamento para compreensão da jornada de fé como um processo de aprendizagem que não está restrito e nem encontra seu ápice nos espaços e programas religiosos.
Desafios de uma teologia luterana no diálogo de uma teo-pedagogia
De forma a tornar prática sua proposta, o autor parte de certas dimensões teológicas e tenta pensar pedagogicamente sobre essas abordagens.
Assim, a encarnação e a vivência infantil de Jesus (que confrontaram o pensamento greco-romano sobre o valor das crianças), podem conduzir ao compromisso de agir em prol da inclusão de todas as crianças em um processo educacional redentor; a justificação por graça e fé (que confronta a justiça própria e autossuficiência), pode motivar à gratidão pelos recursos e auxílios recebidos na caminhada de estudo.
A dimensão da cruz (que transforma morte em vida em inequívoca e incondicional manifestação do amor de Deus em favor da humanidade) aponta para o acolhimento de todas as pessoas no contexto do processo de ensino-aprendizagem, no qual deixam de existir restrições quanto ao potencial de resposta e passa a vigorar a aceitação e respeito em decorrência do amor já revelado por Deus.
A gratuidade da redenção oferecida por Cristo (que confronta o pensamento humano baseado em mérito/merecimento) desafia a estabelecer no contexto das iniciativas e atividades pastorais relacionamentos generosos que não retém o que podem fazer em prol das pessoas nem manipulam estabelecendo moedas de troca ou permuta de favores.
Contribuição da hermenêutica ricoeuriana
Duas abordagens apresentada por Paul Ricoeur em sua hermenêutica são destacadas pela contribuição que podem oferecer ao pensar teo-pedagógico: os símbolos e a prospecção.
Afirma o autor que, segundo Ricoeur, é na multiplicidade dos símbolos que encontramos a plena revelação de Deus. De per si, cada símbolo revela e esconde, assim ao observar os diversos símbolos pode-se apreender mais que se concentrando em apenas um: não apenas a cruz, mas também a manjedoura, o vale dos leprosos e a sombra da. Pensa o autor que isso deve nos levar a incorporar à prática educacional o entendimento de que Deus não está preso aos limites religiosas que nós estabelecemos e que por isso as pessoas devem ser ajudadas dentro das fronteiras religiosas em que se encontram.
O texto continua apresentando o “olhar para o futuro” (prospecção em Ricoeur) como chave interpretativa da realidade. Ao invés de olhar saudosamente para o passado ou para dentro de si, entende o autor que Ricoeur nos desafia olhar para as utopias como dignas de serem buscadas. No entanto, o autor utiliza um parágrafo extenso para ressalvar a importância de um olhar retrospectivo sobre a cruz de Cisto, inclusive como fato histórico, e sua necessidade para questionar quem somos, o que fazemos, qual nossa contribuição e assim (re)significar o futuro. Entende o autor que essa reflexão é útil a partir do desafio de produzir indagações que questionem o futuro da prática educativa à luz de sua história e de sua efetiva contribuição para a transformação da realidade.
Uma contribuição da pedagogia freireana
Finaliza o autor os desafios a uma pastoral apresentando duas categorias do pensamento de Paulo Freire: Dialogicidade e a Tríade antropológica.
Freire compreende o diálogo como pertinente à diversidade, mas não ao antagonismo. Para ele não se trata de uma técnica, mas uma atitude de vida pautada no entendimento de todos são detentores de saberes. Esse diálogo, portanto, desafia nossas próprias verdades e valoriza o relacionamento entre os diferentes. Pensa o autor que essa contribuição de Freire favorece ao diálogo inter-religioso, bem como leva ao entendimento de que há saberes a serem aprendidos em outras comunidades religiosas, nas tradições populares e junto às lideranças locais. A disposição para ouvir será recompensada com a disposição do outro de ouvi-lo. Quanto à tríade antropológica (fé, esperança e amor), entende o autor que deve permear toda a prática educativa no contexto das pastorais, ao nos deixarmos contaminar pela esperança e amor do próprio Deus.
VIRTUDE A SER APRENDIDA
Cuidado com aqueles que se dizem líderes mas desconhecem a sobriedade como virtude a ser aprendida. Conviver com esses líderes e ver-se, muitas vezes, obrigado a lidar com seus exageros, indiscrições, falatórios, precipitações, descontroles e ideias mirabolantes. Líderes assim imprudentes podem levar aqueles à sua volta na direção de ruas sem saída, já que eles mesmos sentem falta de equilíbrio e constância em suas próprias vidas .
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Com frequência a falta de sobriedade é confundida com coragem até pelo falto de serenidade. Mas não se deve confundir as duas coisas sob pena de pagar um alto preço, que a vida sempre cobra nesses casos. Portanto, não se deixe encantar pelo brilhos nos olhos daquele que perdeu a sensatez, ao invés disso agarre-se com força à serenidade de quem sabe que não sabe.
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Prefira o equilíbrio e a ponderação! Reconheça o valor que têm os prudentes e os apoie! Atenda ao conselho do sóbrio e reflita em suas palavras. É bem possível que você passe a ver a vida por outro prisma e redescubra a sobriedade como uma virtude capaz de tornar a vida mais simples, bela e cheia de alegria.
Pregação sobre arrependimento - Mensagens evangelicas da palavra de Deus
Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu.Quando passares pelas águas estarei contigo, e quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti.Visto que foste precioso aos meus olhos, também foste honrado, e eu te amei.Isaias 43:1- 2 e 4
Em outra versão:
Visto que foste precioso aos meus olhos, e és digno de honra e eu te amo,Isaías 43:4
Ninguém tem mais amizade por você do que o Senhor Jesus Cristo. Ninguém te ama mais do que o Senhor Jesus Cristo:
13 Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos.
14 Vós sois meus amigos, se fizerdes o que vos mando.
15 Já não vos chamo escravos, porque o escravo não sabe o que faz o seu senhor. Eu vos chamo amigos porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. João 15:13 a 15
Se você ás vezes sente que existe dentro do seu peito um vazio enorme e acha que esse tremendo espaço nunca vai ser preenchido eu tenho uma novidade para você:
Esse vazio aí que você sente dentro do peito e dentro do coração. Esse vazio que ás vezes parece um buraco sem fim é na verdade o espaço que o nosso Deus de amor deveria estar ocupando na sua vida. É por isso que esse vazio, embora você tente, você não consegue preencher com as coisas do mundo.
Na ânsia de preencher esse enorme vazio muitas pessoas saem por aí procurando diversas coisas e situações do mundo. Algumas coisas podem até preencher esse espaço durante algum tempo, mas logo em seguida o buraco volta e quando ele retorna, ele retorna maior do que antes.
O que eu e você precisamos entender de uma vez por todas é que esse vazio só será realmente preenchido pelo infinito e misericordioso amor do nosso Deus. Esse vazio é exatamente do tamanho do nosso Senhor Jesus Cristo. Só a presença de Deus nas nossas vidas pode nos preencher e nos dar a plenitude da vida. Portanto, se alguém:
Está na prostituição, saiba que Deus te ama.
Vive se drogando, saiba que Deus te ama.
Vive mentindo, saiba que Deus te ama.
Anda traindo a sua esposa ou esposo, se você vive no adultério, saiba que Deus te ama.
Vive no mundo do crime, saiba que Deus te ama.
É ateu. Saiba que Deus te ama.
Vive consultando espíritos de mortos, saiba que Deus te ama.
Vive fazendo feitiçaria ou mexendo com magia, saiba que Deus te ama.
Vive mexendo com astrologia e adivinhação, saiba que Deus te ama.
Está na prostituição, saiba que Deus te ama.
É aquele tipo de pessoa que acha que esse negócio de religião e igreja é para gente fraca e fracassada, saiba que Deus te ama.
Está na no vicio do cigarro ou da bebida alcoólica, saiba que Deus te ama.
Anda praticando a masturbação, saiba que Deus te ama.
Está enterrado na pornografia, saiba que Deus te ama.
Anda praticando a idolatria, saiba que Deus te ama.
Anda na rebeldia, saiba que Deus te ama.
Vive na mágoa e no rancor, saiba que Deus te ama.
Tem amor excessivo ao dinheiro, saiba que Deus te ama.
Vive caluniando ou fofocando, saiba que Deus te ama.
Está vivendo uma vida sexual que não agrada a Deus, saiba que Deus te ama.
Quer dizer que não importa o que eu faça ou venha a fazer o Senhor Jesus Cristo sempre continuará a me amar?
Exatamente!
Não importa o que você faça o Senhor Jesus Cristo sempre te amará, pois:
0Deus é amor - 1 João 4:8
Isso que dizer que eu posso continuar pecando a vontade que mesmo assim eu serei salvo?
Negativo!
O que nós precisamos entender também que o Amor de deus é uma coisa, mas a salvação das nossas almas é outra coisa bem diferente.
A salvação que o senhor nos oferece é uma via de mão dupla. Nós recebemos de Deus a Graça dEle que é o acesso ao nosso Redentor e Salvador: O Senhor Jesus Cristo. O senhor Jesus nos oferece gratuitamente o perdão dos nossos pecados, a novidade de vida e a vida eterna. A outra parte do processo de salvação é por nossa conta.
Como assim? Você não disse que não importa o que eu faça que Deus sempre vai me amar?
É isso mesmo! Cabe a nós aceitarmos ou não o que o nosso Deus está nos oferecendo. O Senhor Jesus Cristo necessita do nosso aceite para que Ele possa colocar os nossos nomes no livro da vida. A salvação das nossas almas é isso. É algo muito democrático. Deus não nos força a nada. Ele nos ama e respeita as nossas decisões. Nós é que seremos responsáveis pelo nosso destino.
Puxa vida! eu não sabia que era assim?
É assim mesmo! O Senhor Jesus nos ama demais, mas Ele detesta o pecado que está na sua e na minha vida. O Senhor Jesus abomina o pecado que eu e você cometemos. Olhe só porque isso acontece:
42 Respondeu-lhes Jesus: Se Deus fosse o vosso Pai, vós me amaríeis, porque eu saí e vim de Deus; pois não vim de mim mesmo, mas ele me enviou.43 Por que não compreendeis a minha linguagem? é porque não podeis ouvir a minha palavra.44 Vós tendes por pai o Diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele é homicida desde o princípio, e nunca se firmou na verdade, porque nele não há verdade; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso, e pai da mentira.45 Mas porque eu digo a verdade, não me credes.46 Quem dentre vós me convence de pecado? Se digo a verdade, por que não me credes? 47 Quem é de Deus ouve as palavras de Deus; por isso vós não as ouvis, porque não sois de Deus.
João 8:42-46
E principalmente por quê?
Para isto o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do Diabo.1 João 3:8
Quando, pois vier o Filho do homem na sua glória, e todos os anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória;
32 e diante dele serão reunidas todas as nações; e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos;
33 e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos à esquerda.
34 Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai. Possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;
Mateus 25:31 a 34
O que isso quer dizer?
Quer dizer que O nosso Senhor Jesus Cristo veio ao mundo para destruir o pecado e todas as obras do diabo. O pecado não fez parte da obra inicial dEle. o pecado não é bom para o homem, por isso o nosso Deus quer exterminar com o pecado. Lembra? Deus nos ama. Ele quer o melhor para nós. O melhor para nós é vivermos num mundo sem pecados, sem dor, sem sofrimento e sem morte.
É isso! Desta forma, qualquer um de nós que não se afastar do mundo do pecado, se não deixarmos de praticar as obras do maligno, infelizmente, mesmo Jesus nos amando, nós seremos destruídos juntamente com o pecado e com as obras do maligno.
Isso será necessário por que:
E não entrará nela coisa alguma impura, nem o que pratica abominação ou mentira; mas somente os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.
Apocalipse 21:27
Isso será necessário porque no reino de Deus não poderá entrar nada que seja impuro ou que seja abominável ao Senhor. É por isso que, mesmo o Senhor Jesus amando todos os homens e mulheres do mundo, nem todos herdarão o reino dos céus, nem todos terão o direito de participarem da primeira ressurreição e da vida eterna com a Santíssima Trindade.
Impressionante! Quem ficará de fora?
Vamos ouvir o que o nosso Deus tem a nos dizer sobre esse assunto:
E todo aquele que não foi achado inscrito no livro da vida, foi lançado no lago de fogo. Apocalipse 20:15
É isso! Ficarão de fora do reino de Deus todos os filhos e filhas que não tiverem o seu nome escrito no livro da vida.
Puxa vida! Eu não sabia que era assim. Eu pensei que eu ia ter outra chance. Eu pensei que eu teria mais vidas para me consertar. Eu pensei que eu poderia deixar para mais tarde esse negócio de aceitar o Senhor Jesus Cristo como o meu Senhor e Salvador. Eu até pensei que eu poderia deixar para a última hora. Puxa vida! Então o que é que eu tenho que fazer para ter o meu nome escrito no livro da vida?
Para termos os nossos nomes escritos no livro da vida devemos aceitar, hoje mesmo, não amanhã, o Senhor Jesus Cristo como o nosso Senhor e nosso Salvador e nos batizarmos. Depois disso com muita fé e perseverança devemos nos aplicar na obediência aos seus mandamentos e sermos fiéis e perseverantes na caminhada com Ele até o fim.
Por isso Ele nos disse:
Se me amardes, guardareis os meus mandamentos. João 14:15
E quais são os mandamentos do Senhor Jesus Cristo?
Os dez mandamentos. Todos os dez. inclusive o segundo mandamento que diz para não fazermos imagens de esculturas e o quarto mandamento que diz para guardarmos o sábado do Senhor:Pois:
Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros como eu vos amei.João 15:12
Qualquer que guardar toda a lei, mas tropeçar em um só ponto, tem-se tornado culpado de todos. Tiago 2:10
Deus nos orienta sobre a importância de sermos obedientes aos seus mandamentos:
7 mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens.8 Vós deixais o mandamento de Deus, e vos apegais à tradição dos homens.9 Disse-lhes ainda: Bem sabeis rejeitar o mandamento de deus, para guardardes a vossa tradição.Marcos 7:6-9
Aqui está a perseverança dos santos, daqueles que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus. Apocalipse 14:12
Observa os meus mandamentos e vive; guarda a minha lei, como a menina dos teus olhos. Provérbios 7:2
Porque necessitais de perseverança, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa. Hebreus 10:36
Para que possamos participar dessa grande promessa do nosso Deus: a de vivermos a vida eterna ao lado da Santíssima Trindade, só conseguiremos ter o direito de participar dela, se perseverarmos na caminhada com o Senhor Jesus e, assim como Ele nos ensinou, vencermos como Ele venceu.
E como ser um vencedor?
Como conquistar a coroa da vitória?
Como receber do Senhor Jesus Cristo a grandiosa recompensa que é morar na cidade eterna ao lado da Santíssima Trindade?
O que vencer será assim vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; antes confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos. Apocalipse 3:5
A todos aqueles que forem vencedores, aqueles que com perseverança submeterem a vontade da carne às virtudes do Espírito Santo de Deus, haverão de receber do Senhor Jesus Cristo a recompensa de terem os seus nomes escritos no livro da vida, estes também conquistarão o direito de viverem eternamente com a Santíssima Trindade na Cidade Eterna. A Nova Jerusalém.
Quem não gostaria de morar numa cidade onde não há dor, sofrimento, mentira, calunias, roubos, mortes, acidentes, assassinatos e todo tipo de obra do demônio?
Quem já acha que o nosso planeta é lindo e maravilhoso ficará ainda mais surpreso quando for morar na cidade eterna. Na Nova Jerusalém resplandece continuamente a glória e a presença do nosso Deus Altíssimo. Esse será um lugar onde não haverá nem mesmo um templo porque o nosso Deus estará sempre presente ao nosso lado. O nosso contato com o nosso Pai será face a face. Nós poderemos conversar com o nosso Deus. Seremos uma grande e feliz família. Lá nós encontraremos todos os nossos entes queridos que morreram em Jesus e todos os santos e justos que entregaram a vida por causa do evangelho ou que morreram na esperança de se encontrar com o Senhor Jesus Cristo na grande volta dEle.Essa é a cidade maravilhosa na qual haveremos de morar se formos vencedores.
Por outro lado, quanto aos filhos e filhas que inserirem em negar o Senhor Jesus Cristo e o Espírito Santo de Deus e optarem por permanecerem na prática do pecado a história, infelizmente, será bem diferente.
Vamos ver o que nos diz a palavra de Deus:
7 Aquele que vencer herdará estas coisas; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho. 8 Mas, quanto aos medrosos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos adúlteros, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago ardente de fogo e enxofre, que é a segunda morte.Apocalipse 21:1 a 8
9 Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, 10 nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbedos, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus. 1 Coríntios 6:9 a 10
19 Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: a prostituição, a impureza, a lascívia, 20 a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as facções, as dissensões, os partidos, 21 as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus. Gálatas 5: 19 a 21
já está posto o machado á raiz das árvores; toda árvore, pois que não produz bom fruto, é cortada e lançada no fogo.
A sua pá ele tem na mão, e limpará bem a sua eira; recolherá o seu trigo ao celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível. Mateus 3:10 e 12
Porque o SENHOR repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem. Provérbios 3:12
Quem tem ouvidos, ouça. Mateus 13:9