AMARGO REGRESSO
Esta história é contada como verídica. Fala de um jovem soldado que finalmente estava voltando para casa, depois de ter lutado numa guerra muito sangrenta.
Ele ligou para seus pais e disse-lhes:
- Mãe, Pai, eu estou voltando para casa, mas, quero lhes pedir um favor. Eu tenho um amigo que eu gostaria de trazer comigo.
- Claro, filho, nos adoraríamos conhecê-lo!
- Mas, há algo que vocês precisam saber, ele foi terrivelmente ferido na guerra; pisou em uma mina e perdeu um braço e uma perna. Ele não tem nenhum lugar para ir e, por isso, eu quero que ele venha morar conosco.
- Puxa, filho, não é facil cuidar de uma pessoa com tantas dificuldades assim... mas, traga-o com você, nós vamos ajudá-lo a encontrar um lugar para ele.
- Não, mamãe e papai, eu quero que ele venha morar conosco.
- Filho, nós não podemos assumir um compromisso tão grande assim. Ele não seria feliz morando aqui conosco. E nós perderíamos um pouco da nossa liberdade. Vamos achar um lugar em que cuidem bem dele.
- Está certo, papai, o senhor tem razão!
Alguns dias depois, no entanto, eles receberam um outro telefonema, da polícia. O filho deles havia cometido suicídio, num hotelzinho de beira de estrada numa cidade vizinha, bem perto deles. Quando ele foram fazer o reconhecimento do corpo descobriram que o "amigo" do qual o rapaz falara era ele mesmo, que havia sido gravemente ferido na guerra e escondera o fato de seus pais, com medo de não ser aceito por eles.
VASOS QUEBRADOS
Era uma vez um depósito de vasos quebrados.
Ninguém se importava com eles. Eles mesmos não se importavam por estar quebrados, ao contrário, quanto mais quebrados ficavam, mais eram respeitados pelos outros.
Um dia, por engano, um vaso inteiro foi parar no meio dos vasos quebrados, mas, por ser diferente dos demais, de imediato ele foi rejeitado e hostilizado. Justo ele, que tinha uma necessidade miserável de ser aceito.
Tentou se aproximar dos vasos menos danificados, aqueles que tinham apenas a boca rachada, mas, não deu certo. Depois, procurou se aproximar dos vasos que tinham apenas um pequeno furo na barriga, mas, também foi repelido. Tentou uma terceira vez, com os vasos que estavam trincados na base, mas, não adiantou.
Resolveu, então, arranjar umas brigas, esperando conseguir um ferimento, um risco, uma trinca ou, quem sabe, com um pouco de sorte, até um quebrado bacana, mas, naquele lugar, ninguém tinha força bastante para quebrar os outros. Se algum vaso quisesse se quebrar, tinha que fazer isso sozinho.
E foi isso mesmo que ele fez. E conseguiu o que queria, ser aceito no clube dos vasos quebrados.
Ficou feliz, realizado, mas, não por muito tempo, pois, logo começou a se incomodar com uma outra necessidade, a de ser respeitado pelos demais vasos quebrados.
Para isso, teve que ir-se quebrando. E se quebrou em tantos pedaços que voltou ao pó.
E deixou de ser vaso!
O VALOR DA ALIANÇA
O marido, chateado: - "Querida, por que você está usando a aliança no dedo errado?"
A mulher, chateada: - Porque me casei com o homem errado.
...
Duas mocinhas estavam conversando:
Acabei tudo com o Roberto.
É mesmo, Por quê?
Ah! ele tinha uma porção de defeitos.
E você devolveu a aliança de noivado?
Não, a aliança não tinha defeito.
A CAMISA DA ALEGRIA
Era uma vez um rei que, apesar de ser muito rico, era triste, pois não conseguia aumentar o seu tesouro.
Ele estava sempre de mal humor e isto causava enormes problemas a todos, pois seus decretos, rudes e injustos, massacravam o povo com exigências descabidas.
Por fim, o rei acabou entrando em depressão. Seus médicos lhe disseram que a única cura para a sua doença era a alegria. O monarca, então, ofereceu um excelente prêmio a quem pudesse lhe trazer a alegria de volta.
Muitos tentaram, mas ninguém conseguiu arrancar um só sorriso da cara do rei. Nada conseguia alegrá-lo. Nem os músicos, nem o bobo da corte, nem as dançarinas, nem os lançadores de enigmas, nem os mímicos, nem os encantadores.
Os amigos do rei resolveram consultar um grande sábio que vivia ali. Ele lhes disse que se o rei vestisse a camisa do homem mais feliz daquele reino, a alegria voltaria ao seu coração.
Iniciou-se, então, uma intensa investigação, para se descobrir quem era o homem mais feliz de todos.
Para surpresa dos investigadores, o homem mais feliz daquele reino morava longe do luxuoso palácio do rei, num casebre muito simples. Ele, sua mulher e seus filhos trabalhavam de sol a sol no cabo da enxada para conseguir se manter, mas, sempre unidos, passavam o dia rindo e cantando.
Os investigadores contaram-lhe o problema que os havia trazido ali e pediram-lhe que ele lhes desse uma de suas camisas, para que a alegria pudesse voltar ao coração do rei. Só então compreenderam porque aquele homem trabalhava na lavoura de peito nú, ele não tinha nenhuma camisa.
Um dos investigadores, espantado, perguntou-lhes como conseguiam ser tão felizes tendo tão pouco, ao contrário do rei, que tinha tanto, mas era infeliz: - Somos felizes porque o reino de Deus está em nossos corações, respondeu-lhe o homem.
DOAÇÃO DE SANGUE
Numa aldeia vietnamita, um orfanato dirigido por um grupo de missionários foi atingido por um bombardeio. Várias crianças tiveram morte instantânea. As demais ficaram muito feridas, entre elas, uma menina de oito anos, em estado grave.
Ela precisava de sangue, urgentemente. Com um teste rápido descobriram seu tipo sangüíneo, mas, infelizmente, ninguém na equipe médica era compatível.
Chamaram os moradores da aldeia e, com a ajuda de uma intérprete, lhes explicaram o que estava acontecendo. A maioria não podia doar sangue, devido ao seu estado de saúde. Após testar o tipo sangüíneo dos poucos candidatos que restaram, constataram que somente um menino estava em condições de socorrê-la.
Deitaram-no numa cama ao lado da menina e espetaram-lhe uma agulha na veia. Ele se mantinha quietinho e com o olhar fixo no teto, enquanto seu sangue era coletado. Passado alguns momentos, ele deixou escapar um soluço e tapou o rosto com a mão que estava livre. O médico pediu para a intérprete perguntou a ele se estava doendo. Ele disse que não.
Mas não demorou muito, soluçou de novo e lágrimas correram por seu rostinho.
O médico ficou preocupado e pediu para a intérprete lhe perguntar o que estava acontecendo. A enfermeira conversou suavemente com ele e explicou para o médico porque ele estava chorando:
- Ele pensou que ia morrer. Não tinha entendido direito o que você disse e estava achando que ia ter que doar todo o seu sangue para a menina não morrer.
O médico se aproximou dele e com a ajuda da intérprete perguntou:
- Mas se era assim, porque então você se ofereceu para doar seu sangue?
- Porque ela é minha amiga.
MEU MELHOR AMIGO DEU-ME UM SOCO
Conta uma lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto e, em um determinado ponto da viagem, começaram a discutir tanto que um acabou dando um soco no rosto do outro.
O que foi agredido, sem nada dizer, escreveu na areia: HOJE, MEU MELHOR AMIGO DEU-ME UM SOCO NO ROSTO.
Mesmo ressentidos, seguiram viagem juntos e chegaram a um oásis. Enquanto se banhava num dos poços, o que havia levado o soco começou a se afogar, mas, foi salvo pelo amigo.
Ao se recuperar pegou um estilete e escreveu numa pedra: HOJE, MEU MELHOR AMIGO SALVOU-ME A VIDA!
Quando um amigo nos ofende, devemos escrever na areia, onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregam de apagar; porém quando nos faz algo grandioso, deveremos gravar na pedra da memória do coração, onde vento nenhum do mundo poderá apagar.
A APOSTA DOS SENTIMENTOS RUINS
Certa vez, os piores sentimentos que existem apostaram entre si qual deles seria capaz de tomar o lugar da Felicidade que vivia numa casa de família.
O primeiro sentimento a tentar foi a Solidão, porém, em poucos minutos ela saiu de lá, muito decepcionada com seu próprio fracasso. Mas, não contou para os outros sentimentos o quê a levou a fracassar.
O próximo a tentar foi a Tristeza, mas, antes de bater à porta, espiou pela janela e desistiu. Ela também não contou nada para os outros.
O Desespero, a Ansiedade, o Ódio e a Culpa também fracassaram e, igualmente, nada contaram.
Um dia, quando a família saiu para passear com a Felicidade, a Curiosidade e o Atrevimento invadiram a casa, para tentar descobrir porquê nenhum sentimento ruim conseguia entrar ou permanecer ali. Eles pensavam que iam poder xeretar à vontade, mas levaram um susto muito grande, pois, a casa não estava vazia, o Amor estava lá, cuidando de tudo.
Os dois sairam correndo e gritando:
- É o Amor! O Amor vive nesta casa.
- Desistam, pois onde mora o Amor a Felicidade mora junto e não sobra lugar para nenhum sentimento ruim.
SALVOS POR UM COPO DE LEITE!
Um dia, um rapaz pobre que vendia mercadorias de porta em porta para pagar seus estudos, estava com muita fome e só lhe restava uma pequena moeda no bolso.
Decidiu, então, que ao invés de tentar vender, iria pedir comida na próxima casa; porém seus nervos o traíram quando uma encantadora jovem lhe abriu a porta.
Em vez de comida, pediu um copo de água. A mulher percebeu que ele estava com fome e lhe deu um grande copo de leite. Ele bebeu devagar e depois lhe perguntou:
- Quanto lhe devo?
- Não me deve nada - respondeu ela. E continuou: - Minha mãe sempre nos ensinou a ajudar as pessoas.
- Pois te agradeço todo coração, a você e à sua mãe.
O rapaz saiu daquela casa não só refeito fisicamente, mas também com sua fé renovada em Deus e nos homens. Ele já havia resolvido abandonar os estudos devido às dificuldades financeiras que estava passando, mas aquele gesto de bondade o fortaleceu.
Anos depois, essa jovem mulher ficou gravemente doente. Os médicos locais estavam confusos. Finalmente a enviaram à cidade grande, para se tratar.
O médico de plantão naquele dia era o Dr. Howard Kelly, um dos maiores especialistas do país naquela área. Quando escutou o nome do povoado de onde ela viera, uma estranha luz encheu seus olhos e de pronto foi ver a paciente.
Reconheceu-a imediatamente e determinou-se a fazer o melhor para salvar sua vida, passando a dedicar-lhe atenção especial. Contudo, nada lhe disse sobre o primeiro encontro que tiveram no passado.
Depois de uma terrível batalha, eles finalmente venceram aquela enfermidade.
Ao receber alta, ela teve medo de ver a conta do hospital, porque imaginava que levaria o resto da sua vida para pagar por aquele tratamento tão caro e demorado. Quando, finalmente, abriu a fatura, seu coração se encheu de alegria com estas palavras: "Totalmente pago - há muitos anos - com um copo de leite - ass.: Dr.Howard Kelly." Só então ela se lembrou de onde conhecia aquele médico.
"Na vida nada acontece por acaso. O que você faz hoje, pode fazer a diferença em sua vida amanhã."
DOCE REGRESSO
Um artista muito talentoso estava preocupado, pois ainda não havia pintado a "sua tela", a obra-prima que seria a suma expressão de sua arte.
E como seguia por uma estrada a procurar uma grande idéia, encontrou-se com um velho ministro e perguntou-lhe qual era a coisa mais bela do mundo:
- A coisa mais bela do mundo é a fé.
Daí à pouco, encontrou-se com uma jovem vestida de noiva e fez-lhe a mesma pergunta:
- É o amor, respondeu ela.
Por fim, encontrou um veterano de guerra:
- A coisa mais bela do mundo é a paz, disse o soldado.
Enquanto voltava, ia meditando nestas respostas: "Fé, amor e paz". Como poderia representar tudo isso num único quadro?
A resposta parecia-lhe demasiada difícil, até que entrou em casa e viu a fé no olhar de seus filhos, o amor no sorriso da esposa e a paz ali mesmo, no seu ambiente familiar.
Lançou-se de imediato à pintura e, quando terminou, chamou a sua obra-prima de:
"O Lar".
PAPAI MANDOU CONSTRUIR UMA FORCA PARA MIM
Havia um homem muito rico que possuía muitos bens, uma grande fazenda, muito gado e vários empregados a seu serviço.
Tinha ele um único filho, um único herdeiro, que, ao contrário do pai, não gostava de trabalho nem de compromissos. O que ele mais gostava era de festas, estar com seus amigos e de ser bajulado por eles.
Seu pai sempre o advertia que seus amigos só estariam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer, depois o abandonariam. Os insistentes conselhos do pai retiniam-lhes nos ouvidos e ele logo se ausentava sem dar o mínimo de atenção.
Um dia, o velho pai, já avançado na idade, disse aos seus empregados para construírem um pequeno celeiro e, dentro do celeiro, ele mesmo fez uma forca e, junto a ela um placa com os dizeres: "Para você nunca mais desprezar as palavras de seu pai".
Mais tarde, chamou o filho, levou-o até o celeiro e disse: "Meu filho, eu já estou velho e, quando eu partir, você tomará conta de tudo o que é meu, mas sei qual será o seu futuro. Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e irá gastar todo dinheiro com seus amigos, poderá vender os animais e os bens para sustentar-se e, quando não tiver mais dinheiro, seus amigos vão afastar-se de você. E, quando você não tiver mais nada, vai arrepender-se amargamente de não ter-me dado ouvidos. É por isso que eu construí esta forca: sim, ela é para você e quero que você me prometa que, se acontecer o que eu disse, você se enforcará nela".
O jovem riu, achou absurdo, mas para não contrariar o pai, prometeu e pensou que jamais isso poderia ocorrer.
O tempo passou, o pai morreu e seu filho tomou conta de tudo, mas assim com se havia previsto, o jovem gastou tudo, vendeu os bens, perdeu os amigos e a própria dignidade. Desesperado e aflito, começou a refletir sobre a sua vida e viu que havia sido um tolo. Lembrou-se do pai e começou a chorar e dizer: "Ah, meu pai, se eu tivesse ouvido os seus conselhos! Mas agora é tarde, é tarde demais".
Pesaroso, o jovem levantou os olhos e avistou o pequeno celeiro, era a única coisa que lhe restava. A passos lentos, dirigiu-se até lá e viu a forca e a placa empoeirada, e disse: "Eu nunca segui as palavras do meu pai, não pude alegrá-lo quando estava vivo, mas, pelo menos desta vez, vou fazer a vontade dele, vou cumprir minha promessa, não resta mais nada".
Subiu os degraus e colocou a corda no pescoço e disse: "Ah se eu tivesse uma nova chance..". Então pulou, sentiu por um instante a corda apertar sua garganta , mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente, o rapaz caiu no chão, e sobre ele caíram diamantes; a forca estava cheia de pedras preciosas e um bilhete que dizia: "Esta é sua nova chance, eu te amo muito. Seu pai".
USE TODA A SUA FORÇA
Um menino tentava em vão levantar uma sacola pesada demais para ele. Seu pai, ali ao seu lado, esticava o braço e abrindo a mão, dizia-lhe:
- Use toda a sua força que você consegue, meu filho.
Ele tentou mais uma ou duas vezes, sem sucesso.
E o pai falava as mesmas palavras e repetia o mesmo gesto.
- Eu não consigo, pai - desabafou o menino.
- Olhe para mim, filho, disse o homem e, mexendo os dedos e olhando para a sua mão, repetiu vagarosamente, use... toda... a... sua... força!
Só então o menino entendeu que o pai estava esticando a mão para pegar numa das alças da sacola. Ele não estava só. Seu pai estava ali ao seu lado para lhe dar uma força.
FAZ DIFERENÇA
Um homem caminhava pela praia, quando avistou uma criança que se abaixava, pegava alguma coisa na areia e jogava no mar.
Ao aproximar-se, viu que eram estrelas-do-mar que o menino jogava na água. Então, perguntou:
- O quê você está fazendo?
- Estou pondo estas estrelas-do-mar de volta na água, senão elas morrem na praia, respondeu o jovenzinho.
- Menino... disse o homem, com ares de sábio, há milhares destas estrelas-do-mar na areia. Não dará tempo de você salvar todas elas e, por fim, não fará nenhuma diferença você salvar meia dúzia.
- Para estas aqui fará muita diferença, respondeu e menino, mostrando sua mão cheia delas. E continuou jogando-as de volta no mar.
NÃO DESISTA NUNCA!
Um homem investe tudo o que tem numa pequena oficina. Trabalha dia e noite, dormindo apenas quatro horas por dia. Dorme ali mesmo, entre um pequeno torno e algumas ferramentas espalhadas. Para poder continuar seus negócios, empenha sua casa e as jóias da esposa.
Quando, finalmente, apresenta o resultado de seu trabalho a uma grande empresa, recebe a resposta que seu produto não atende o padrão de qualidade exigido.
O homem desiste? Não! Volta à escola por mais dois anos, sendo vítima da chacota de seus colegas e de alguns professores, que o chamam de "louco".
O homem fica ofendido? Não! Dois anos depois de haver concluído o curso de Qualidade, a empresa que o recusara finalmente fecha contrato com ele.
Seis meses depois, vem a guerra. Sua fábrica é bombardeada duas vezes. O homem se desespera e desiste? Não! Reconstrói sua fábrica, mas um terremoto novamente a arrasa.
Você pensará, é claro: bom, agora sim, ele desiste! Mais uma vez, não!
Imediatamente após a guerra há uma escassez de gasolina em todo o país e este homem não pode sair de automóvel nem para comprar alimentos para sua família.
Ele entra em pânico e decide não mais continuar seus propósitos? Não!
Criativo, ele adapta um pequeno motor à sua bicicleta e sai às ruas. Os vizinhos ficam maravilhados e todos querem as chamadas "bicicletas motorizadas". A demanda por motores aumenta e logo ele não conseguiria atender todos os pedidos! Decide montar uma fábrica para a novíssima invenção. Como não tem capital, resolve pedir ajuda para mais de quinze mil lojas espalhadas pelo país. Como a idéia parece excelente, consegue ajuda de 3.500 lojas, as quais lhe adiantam uma pequena quantidade de dinheiro...
Hoje, a Honda Corporation é um dos maiores impérios da indústria automobilística! Esta conquista foi possível porque o Sr. Soichiro Honda, o homem de nossa história, não se deixou abater pelos terríveis obstáculos que encontrou pela frente.
Em nossas vidas... Quantos de nós, desistimos por muito menos? Quantas vezes o fazemos antes de enfrentar minúsculos problemas? Todas as coisas são possíveis, quando sustentadas por um sonho e valores consistentes.
Tome a decisão de um vencedor... Jamais desista!!!
Vai desistir??? Pense bem!!!!
* O General Douglas MacArthur foi recusado na Academia Militar de West Point, não uma vez, mas duas. Quando tentou pela terceira vez, foi aceito e marchou para os livros de história.
* O superstar do basquete, Michael Jordan, foi cortado do time de basquete da escola.
* Em 1889, Rudyard Kipling, famoso escritor e poeta, recebeu a seguinte resposta do jornal San Francisco Examiner : "Lamentamos muito, Sr. Kipling, mas o senhor não sabe usar a língua inglesa."
* Winston Churchill repetiu a sexta série. Veio a ser primeiro ministro da Inglaterra somente aos 62 anos de idade, depois de uma vida de perdas e recomeços. Sua maior contribuição aconteceu quando já era um "cidadão idoso".
* Os pais do famoso cantor de ópera italiano, Enrico Caruso, queriam que ele fosse engenheiro. Seu professor disse que ele não tinha voz e jamais seria cantor.
* Albert Einstein não sabia falar até os 4 anos de idade, e só aprendeu a ler aos 7. Sua professora o qualificou como "mentalmente lerdo, não-sociável e sempre perdido em devaneios tolos". Foi expulso da escola e não foi admitido na Escola Politécnica de Zurique.
* Louis Pasteur foi um aluno medíocre na escola. Dentre 22 alunos, ficava em 15° lugar.
* Em 1944, Emmeline Snively, diretora da agência de modelos Blue Book Modeling, disse à candidata Norman Jean Baker ( Marilyn Monroe) : "É melhor você fazer um curso de secretariado, ou arrumar um marido. "
* Ao recusar um grupo de rock inglês chamado The Beatles, um executivo da Decca Recording Company disse : "Não gostamos do som. Esses grupos de guitarra já eram."
* Em 1954, Jimmy Denny, gerente do Grand Ole Opry, despediu Elvis Presley no fim da primeira apresentação, dizendo : "Você não tem a menor chance, meu filho. Melhor continuar motorista de caminhão. "
* Quando Alexander Graham Bell inventou o telefone, em 1876, não tocou o coração de financiadores com o aparelho. O Presidente Rutheford Hayes disse: "É uma invenção extraordinária, mas quem vai querer usar isso ?"
* Rafer Johnson, campeão de decatlo, nasceu com um pé torto.
* Thomas Edison fez duas mil experiências para conseguir inventar a lâmpada. Um jovem repórter perguntou o que ele achava de tantos fracassos. Edison respondeu : "Não fracassei nenhuma vez. Inventei a lâmpada. Acontece que foi um processo de 2.000 passos."
* Aos 46 anos, após anos de perda progressiva da audição, o compositor alemão Ludwig van Beethoven ficou completamente surdo. No entanto, compôs boa parte de sua obra, incluindo três sinfonias, em seus últimos anos.
(Jack Canfield e Mark Victor Hansen )
O ANEL DO PROFESSOR
- Professor, eu me sinto um inútil. Não tenho força alguma. Dizem-me que não sirvo para nada... que sou lerdo... um completo idiota. Ajude-me, por favor.
O professor, sem olhá-lo, disse-lhe: - Sinto muito, meu jovem. Você me pegou num dia ruim. Estou tentando resolver um sério problema. Volte outra hora, por favor.
Quando o jovem já ia saindo, o professor lhe propôs: - Bem, se você me ajudasse, eu poderia resolver o meu problema mais rápido, daí a gente poderia conversar...
- C... Claro, professor, gaguejou o jovem, bastante inseguro.
O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno e disse ao garoto: - Monte meu cavalo e vá até o mercado vender este anel. Preciso pagar uma dívida, mas, por favor, não o venda por menos que uma moeda de ouro. Vá correndo e volte o mais rápido que puder.
Mal chegou ao mercado, o jovem começou a oferecê-lo a todos que encontrava. Eles olhavam com algum interesse, mas, quando o jovem dizia quanto pretendia pelo anel, eles riam, volviam-lhe as costas, ignoravam-no. Somente um velhinho, vendo o sofrimento do rapaz, foi simpático com ele, e lhe explicou que uma moeda de ouro era muito dinheiro por aquele anel.
Um outro, tentando ajudar, chegou a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem, seguindo as orientações do seu professor, recusou a oferta.
Abatido pelo fracasso, montou novamente o cavalo e, muito triste, voltou para a casa do professor. Chegou mesmo a desejar ter uma moeda de ouro e comprar aquele anel, mesmo que não valesse tanto, somente para ajudar seu mestre.
Ao entrar na casa, relatou: - Professor, sinto muito, não consegui vender o anel. É impossível conseguir o que o senhor está pedindo por ele. Talvez eu possa conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas, não mais que isso. Não podemos enganar ninguém sobre o valor deste anel.
- Você tem razão, meu amigo. Antes de tentar vender o anel, deveríamos, primeiro, saber seu real valor. Não queremos enganar ninguém, nem ser enganado, não é mesmo? Por favor, faça-me mais uma coisa: Monte novamente o cavalo e vá até o joalheiro; quem melhor do que ele para saber o valor deste anel? Diga-lhe que eu quero vendê-lo e pergunte quanto ele pode ofertar, mas, atenção meu amigo, não importa o quanto ele ofereça, não venda o anel ao joalheiro. Apenas pergunte o valor do anel e o traga de volta.
Ainda tentando ajudar seu professor, o jovem foi até o joalheiro e lhe deu o anel para examinar. O joalheiro, então, lhe disse: - Diga ao professor que, se ele tem pressa em vender o anel, não posso lhe dar mais do que 8 moedas de ouro...
- 8????? Perguntou o jovem.
- Sim, replicou o joalheiro, posso chegar a lhe oferecer até 10 moedas, mas, só se ele não tiver pressa.
O jovem, emocionado, correu até a casa do professor e contou-lhe tudo. – 8 moedas de ouro, uau! – exclamou o professor, e rindo, zombou: - Aqueles homens no mercado deixaram de fazer um bom negócio, não é mesmo? – Sim, professor, concordou o menino, todo empolgado.
- Então, professor, perguntou o menino, o senhor vai vender o anel por 8 ou por 10 moedas? – Não vou vendê-lo, respondeu ele, fiz isso apenas para que você entenda uma coisa:
- Você, meu jovem, é como esse anel: uma jóia valiosa e única. Mas, somente pessoas sábias podem avaliar seu real valor. Ou você pensava que qualquer um poderia avaliá-lo corretamente? Não! Não importa o que digam de você, o que importa é o seu real valor.
E, dizendo isso, colocou seu anel de volta no dedo.
- Todos nós somos como esta jóia: únicos e valiosos. Infelizmente, passamos a vida andando por todos os mercados da vida, barateando nosso próprio valor, pretendendo que pessoas mal preparadas nos valorizem. Ninguém deveria ter a força de nos fazer sentir inferior, sem o nosso consentimento. Cada um de nós é especial, pois foi Deus que nos fez.
"Não se julguem melhores do que realmente são. Ao contrário, sejam modestos nos seus pensamentos, e cada um julgue a si mesmo conforme a fé que Deus lhe deu". Romanos 12.3
O VALOR DE UMA BÍBLIA
Conta-se de um homem muito rico que, no dia do seu aniversário, convocou a criadagem à sua sala para os presentear.
Colocou sobre a mesa diversas Bíblias e uma pequena quantidade em dinheiro, e pergunto um cada um: "O que prefere, esta Bíblia ou este valor em dinheiro?"
- Eu gostaria de receber a Bíblia, respondeu pela ordem o cocheiro, mas, como não aprendi a ler, o dinheiro me será bastante mais útil!
- Minha mulher está adoentada, disse o jardineiro, e por esta razão tenho necessidade do dinheiro; em outra circunstância escolheria, sem
dúvida, a Bíblia.
- Eu sei ler, disse a cozinheira, porém, nunca encontro tempo para sequer folhear uma revista; portanto, aceito o dinheiro.
Finalmente, chegou a vez do menino de recados. Sabendo-o bastante necessitado, o patrão adiantou-se em dizer-lhe:
- Certamente você também irá preferir dinheiro, para comprar um sapato novo, não é isso, meu rapaz?
- Estou precisando muito de um sapato, mas vou preferir a Bíblia. Sempre quis ter uma. Minha mãe me ensinou que a Palavra de Deus é melhor que o ouro.
Ao receber a sua Bíblia, o rapaz imediatamente a folheou e encontrou dentro dela uma "gordo" cheque; seus olhos se encheram de brilho e ele agradeceu efusivamente pela grata surpresa.
Os outros criados ficaram curiosos para saber de quanto era o cheque, mas, envergonhados, não se atreveram a perguntar.
VIDA APÓS A MORTE
O patrão pergunta para um de seus novos funcionários:
- Você acredita em vida após a morte?
- Sim, respondeu o rapaz.
- Que bom, disse-lhe o patrão.
- Por que, chefe?
- Porque ontem, após você ter pedido dispensa para ir ao "funeral" da sua avó, ela esteve aqui fazendo uma visitinha surpresa para você. Senhora simpática! Conversou com todo mundo, tomou um cafézinho, usou o banheiro...
VIRE A PÁGINA!
Osvaldo trabalhou muitos anos como capataz de uma fazenda em Crixás, Goiás, até conseguir economizar um dinheiro que lhe possibilitou adquirir uma boa propriedade em Araguatins.
Levou a família para lá e trabalhou mais de um ano arrumando cerca, roçando mato, cultivando a terra.
Quando ia fazer a primeira colheita, descobriu que havia sido enganado por falsários. A propriedade, de fato, não lhe pertencia. Debaixo de ameças, ele a sua família deixaram tudo para trás e voltaram a Crixás e à "estaca zero".
Osvaldo entrou em depressão. O mundo acabou para ele. A vida perdeu a graça. Ele perdeu até o ânimo para trabalhar. Entregou os pontos.
Seu antigo patrão, que gostava muito dele, convidou-o para acompanhá-lo numa viagem a Goiânia para ajudá-lo a escolher um carro.
Depois de comprar o veículo, foram ao Hospital do Câncer “Araújo Jorge”.
Osvaldo não entendeu muito bem o que estavam fazendo ali, mas ficou sentado na sala de espera, ao lado do seu amigo, observando todo aquele sofrimento, dor, lágrimas, desespero.
Homens e mulheres, velhos e crianças, ricos e pobres, gente feia e gente bonita; todos padecendo.
Nenhum dos dois disse nada. Não foi preciso.
Imediatamente, a depressão de Osvaldo foi-se indo embora, pois não se tratava de uma doença, apenas de uma profunda tristeza por ter sido enganado. Mas, ali, em meio à todo aquele sofrimento, o capataz compreendeu que apesar de ter perdido tempo, dinheiro e esperança, ele e sua família continuavam vivos e com saúde.
Osvaldo decidiu virar aquela página de sua vida, agradeceu a Deus e voltou a trabalhar.
PRESENTE DE BRUXO
Esta história é contada como verídica. Diz de uma senhora muito pobre que telefonou para um programa evangélico de rádio pedindo ajuda.
Um bruxo, que ouvia o programa, resolveu pregar-lhe uma peça (só para se divertir com sua reação).
Telefonou para a rádio e obteve seu endereço. Chamou seus "secretários" e ordenou-lhes que passassem num supermercado e fizessem um compra generosa e levassem à casa daquela mulher, com a seguinte orientação:
Quando ela perguntasse quem a estava presenteando, eles deveriam responder que o diabo estava lhe enviando tudo aquilo!
Assim que aquelas pessoas chegaram à casa da mulher, ela os recebeu com alegria e foi logo guardando os alimentos na sua prateleira, mas... não perguntou quem lhe havia enviando.
Os "secretários" do bruxo, sem saber o que deveriam fazer, provocaram a pergunta: - A senhora não quer saber quem lhe enviou estas coisas?
A mulher, na maior simplicidade da sua fé, respondeu: - Não, meu filho. Não é preciso. Quando Deus manda, até o diabo obedece!
"Do Senhor é a terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que nele habitam" - Salmo 24.1
VASO TRANSBORDANTE
Um professor pegou um vaso de vidro transparente, encheu-o de pedras e perguntou à classe:
- O que vocês acham, o vaso já está cheio?
- Sim, responderam os alunos.
O professor, então, pegou um pouco de pedrisco e despejou-o dentro do vaso, entre os espaços das pedras maiores.
- E agora, está cheio?
- Sim, responderam alguns.
O professor pegou uma lata de areia fina e a derramou dentro do vaso, preenchendo completamente os espaços.
- E agora?
- Agora, sim!
O professor pegou uma jarra de água e derramou-a dentro do vaso. Os alunos riram.
- Interessante?
- Sim, professor.
- Agora, observem o que acontece, se eu inverter a ordem.
Então, ele despejou tudo dentro de uma bacia, separou as pedras maiores, e devolveu ao vaso somente a areia, os pedriscos e a água.
Depois tentou devolver as pedras maiores, mas, nem todas elas couberam no vaso.
- O quê aprendemos com esta experiência?
Como ninguém arriscou um palpite, ele mesmo respondeu sua pergunta:
- A menos que você coloque primeiro as pedras grandes dentro do vaso, não mais conseguirá colocá-las lá dentro.
- Ok, professor, mas, o quê isso tudo tem a ver com filosofia?
- As pedras grandes são as coisas realmente importantes da vida: Deus, família, trabalho. Quando você dá prioridade às coisas importantes (e mantem-se aberto para o novo) as demais coisas se ajustarão por si só. Mas, se você preencher sua vida somente com as coisas pequenas, como, por exemplo, dinheiro e bens materiais, então aquelas que são realmente importantes não terão espaço em sua vida.
O MAL EXISTE?
Um professor desafiou seus alunos com a seguinte pergunta:
- Deus fez tudo que existe?
Um estudante respondeu corajosamente:
- Sim, professor!
- Mas, fez TUDO mesmo?
- Sim, professor - confirmou o jovem.
- Então, Deus é mal, disse o professor, pois, se Deus fez todas as coisas, foi Ele quem fez o mal que aí está.
Outro estudante levantou sua mão e disse:
- Professor, o mal não existe!
A classe "explodiu", uns rindo, outros criticando, outros citando a quase interminável lista de coisas ruins presentes em nosso dia a dia, como roubos, homicídios, seqüestros e tudo o mais. Mas ele, sem esboçar um sorriso sequer, continuou:
- Assim como o frio e a escuridão não existem, o mal também não existe.
Desta vez a classe quase entrou em guerra:
- Como o frio e a escuridão não existem? Que coisa mais absurda!
Mas o professor conteve os ânimos pedindo que o aluno concluísse seu raciocínio.
- Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é ausência de calor. O zero absoluto é a ausência absoluta de calor, mas o frio, por si só, não existe. Criamos esse termo para descrever como nos sentimos quando nos falta o calor. O mesmo acontece com a escuridão, que também não existe por si só. A escuridão é, na verdade, a completa ausência de luz. Escuridão é um termo que criamos para descrever o que acontece quando não há luz presente.
Percebendo a correção da linha de pensamento do aluno, o professor lhe pediu:
- Conclua!
E ele concluiu:
- O mal não existe por si só. Não é algo que foi criado por Deus, como os seres vivos e as demais coisas. O que chamamos de mal é, na verdade, a absoluta ausência de Deus. Quando homens e anjos resolvem ausentar Deus de suas vidas, o mal surge.
A VERDADEIRA PAZ
Certa vez um rei encomendou a dois famosos pintores um quadro cuja temática fosse a paz. Além de garantir que iria comprar os dois quadros, o rei anunciou que daria um extra para o artista que melhor retratasse a paz.
No tempo marcado, eles trouxeram suas pinturas.
O primeiro retratava um lago sereno, espelhando altas e pacíficas montanhas à sua volta, encimado por um céu azul com nuvens brancas como algodão.
Todos os que viram este quadro acharam que ele era um perfeito retrato da paz.
O outro quadro também tinha montanhas. Mas eram escarpadas e calvas. O céu, ameaçador, derramava chuva e relâmpagos. Da encosta da montanha caía uma cachoeira espumante. Não parecia nada pacífica.
Mas o rei, experimentado nas artes, olhou com vagar e viu ao lado da cachoeira um pequeno ninho numa fenda da rocha. Mamãe pássaro e seu filhote repousando em segurança.
O rei escolheu a segunda. Sabe por que?
- Porque paz, explicou o rei, não significa estar num lugar onde não há barulho ou problemas. Paz é um estado de espírito. É a capacidade de estar no meio disso tudo e ainda manter a calma do coração.
FÉ E PACIÊNCIA
Um soldado muito ferido, com poucas chances de recuperação, pediu ao capelão que escrevesse à sua antiga professora da Escola Dominical: “Diga-lhe que sou um crente por causa do que ela me ensinou na Escola Dominical”.
Ele enviou a mensagem e recebeu a seguinte resposta:
- No mês passado "entreguei" a minha classe de Escola Dominical, porque achei que o meu ensino tinha sido infrutífero. E agora veio esta sua mensagem. Que Deus me perdoe pela minha impaciência e falta de fé. Eu pedirei à igreja me deixem ensinar de novo, e prometo, pela graça de Deus, não mais desistir.
O JOVEM SEMINARISTA
Depois que começou a estudar num seminário teológico, aquela era a primeira vez que o convidavam para pregar e ele tinha certeza que ia ser uma "benção", pois havia se preparado suficientemente.
Encostou a Bíblia no peito e caminhou até o altar feito um general.
No entanto, sua pregação foi um fiasco. Parecia até que Deus o havia deixado sozinho, desamparado, lá na frente de todo mundo.
Saiu de cabeça baixa e só foi até a porta da frente cumprimentar os irmãos porque o pastor da igreja insistiu com ele.
Ele não conseguia entender o que havia saido errado, até que um senhor idoso abraçou-o e coxichou em seu ouvido:
- Se você tivesse entrado do jeito que saiu, teria saído do jeito que entrou.
"NÃO" TAMBÉM É RESPOSTA
Emy era uma linda menina de 5 aninhos de idade. Sua família era cristã e eles iam todos os domingos à igreja e realizavam o culto doméstico. Ela era muito feliz, exceto por um desejo secreto: Emy queria ter olhos azuis claros, como sua mãe, seu pai e todos os seus irmãos.
Um dia, na Escola Bíblica, ela aprendeu: "DEUS RESPONDE A TODAS AS ORAÇÕES!" Emy não via a hora de ir dormir, para antes se ajoelhar em sua cama e pedir a Deus olhos azuis.
Ela teve fé. A fé pura e sincera de uma criança e, ao acordar, no dia seguinte, correu para o espelho e olhou em seus próprios olhos, que continuavam castanhos. Ficou muito decepcionada com Deus. Mas, superou isso. E cresceu.
Anos depois, Emy enviada como missionária para "comprar crianças para Deus" (naquele fim de mundo, as crianças eram vendidas por suas famílias - que passavam fome - para serem sacrificadas num templo, e Emy as "comprava" para libertá-las desse fim trágico).
Para poder entrar naqueles "templos" sem ser reconhecida (pois estrangeiros não eram bem vindos), ela precisou se disfarçar: passou pó de café na pele, cobriu os cabelos, vestiu-se como as mulheres do local e entrava livremente nos locais de venda de crianças, sem despertar suspeitas.
Um dia, uma amiga missionária olhou para ela disfarçada e disse:
- Puxa, Emy! Como você ficou bem caracterizada. Quase não te reconheci. Você já pensou como você faria para se disfarçar se tivesse olhos azuis como os de todos da sua família? Que Deus maravilhoso! Ele lhe deu olhos castanhos, pois sabia que isso seria essencial para a missão que um dia Ele iria lhe confiar.
Emy olhou para as duas crianças que havia "comprado" naquele dia e, em seu íntimo, agradeceu a Deus por não haver atendido sua oração infantil.
15 MINUTOS DE PODER
Certa vez um anjo aprendiz perguntou para o seu mentor:
- O que aconteceria se as pessoas tivessem o mesmo poder que nós?
- Depende, anjinho.
- Depende do quê, mestre?
- Venha, vou-lhe mostrar.
O anjo mais experiente levou o novato à uma área rural, procurou dois lavradores pobres que fossem vizinhos e disse:
- Está vendo aqueles dois pobres lavradores? Pois, bem, vou dar 15 minutos do nosso poder para cada um deles. Vamos ver o que acontece.
E assim se fez.
Casualmente, um bando de pássaros famintos começou a voar para lá. Um dos lavradores disse:
- Por favor, passarinhos, ainda não! Deixa primeiro eu colher a minha plantação, daí, sim, vocês podem vir e comer à vontade. Vai sobrar muita comida pra vocês.
Então, como num passe de mágica, seu milho amadureceu em segundos, debulhou-se e ensacou-se sozinho e os passarinhos desceram e começaram a comer as sobras da colheita. Assustado, ele correu pra casa. Contou tudo para a mulher.
- Foi um milagre, disse ela, agora podemos reformar a nossa casinha, que está quase caindo de tão velha.
- Sim, meu amor, vamos reformar a nossa casa.
Então, novamente, como num passe de mágica, sua casa velha reformou-se numa belíssima casa de campo.
Minutos depois ele ouviu alguém pedir socorro:
- Cumpadre, me ajude, pelamor de Deus.
- O que foi, cumpadre? O que está acontecendo?
- Eu não sei, cumpadre, tudo que eu falo acontece.
- Eu também, cumpadre, isso não é maravilhoso?
- Maravilhoso coisa nenhuma, cumpadre. Um bando de pássaros famintos tava vindo em minha direção e eu disse: "Bicharada desgraçada. Vocês de novo, atacando a minha lavoura? Tomara que seque tudo e vocês morram de fome!" Naquele exato momento minha lavoura secou-se diante dos meus olhos e os pássaros morreram.
Corri pra casa, assustado, contei pra mulher, que disse que isso é coisa de olho-gordo. Eu perguntei: "Olho-gordo porquê, muié, a gente é tão pobre. Olhe a nossa casa. Tá caindo aos pedaços. Tenho vontade de meter fogo em tudo isso e procurar emprego na cidade grande". De repente, cumpadre, a casa incendiou sozinha. Queimou tudo, cumpadre. Quase queimou a gente dentro. Ô, cumpadre, será que a gente podia vir morar aqui com vocês, até conseguir reconstruir nosso barraco?
- Claro, cumpadre, pode ficar aqui o tempo que precisar. A casa agora tá grande!
- É mesmo, cumpadre, não sabia que ocê tinha reformado a sua casa. Ficou bonita! Quando foi?
O SAPINHO CAMPEÃO

Era uma vez um grupo de sapinhos que organizou uma competição. O objetivo era alcançar o topo de uma das árvores mais altas da região.
Uma multidão se juntou para ver a corrida e animar os competidores.
A competição começou, mas, sinceramente, ninguém realmente acreditava que sapinhos tão pequenos pudessem chegar ao topo daquela árvore.
Eles diziam coisas como: "Oh, é DIFÍCIL demais! Eles NUNCA vão chegar ao topo. Eles não tem NENHUMA chance de sucesso. A árvore é MUITO ALTA!"
E os sapinhos, ouvindo os comentários, começaram a temer a altura e desistiram, um por um. Só alguns foram um pouco mais alto.
A multidão continuava a comentar: "É muito difícil! Ninguém vai conseguir!"
Por fim, todos desistiram, exceto um, que continuou a subir até o topo. E ganhou o prêmio que estava preparado.
Quando lhe perguntaram como ele conseguiu realizar tal proeza, não obtiveram nenhuma resposta, pois o o sapinho campeão... era SURDO!!!!
Moral da história
Nunca dê ouvidos a pessoas com
tendências negativas ou pessimistas!
PROCURA-SE UMA PALAVRA
Um missionário propôs-se a traduzir o Evangelho de João para o dialeto local da tribo que estava evangelizando, porém, deparou-se com uma enorme dificuldade ao ter de encontrar uma palavra adequada para traduzir a palavra bíblica "Crer".
Continuou a fazer o seu trabalho, mas tinha que deixar um espaço em branco sempre que essa palavra particular surgia.
Então um dia um estafeta chegou ao acampamento ofegante, depois de ter percorrido uma grande distância com uma mensagem muito importante.
Depois de entregar a mensagem caiu completamente exausto numa maca. Ele balbuciou uma frase breve que parecia exprimir tanto a sua grande fadiga quanto o seu contentamento em ter encontrado um lugar delicioso para relaxar.
O missionário, que nunca antes tinha ouvido aquelas palavras, perguntou a um presente o que é que o estafeta tinha dito.
- Oh, ele está a dizer: "Cheguei ao fim de mim mesmo, por isso estou a descansar aqui!".
O missionário exclamou:
- Louvado seja Deus! É esta exatamente a expressão que preciso para a palavra crer!
O BARBEIRO
Um homem foi ao barbeiro.
Enquanto. seus cabelos eram cortados conversava com o barbeiro, falando da vida e de Deus.
Daí a pouco, o barbeiro, incrédulo, não agüentou e falou:
- Deixa disso, meu caro, Deus não existe!
- É claro que Deus existe.
- Ora, se Deus existisse não haveria tantos, miseráveis, passando fome! Olhe em volta e veja quanta tristeza. E só andar pelas ruas e enxergar!
O freguês pagou o corte e quando ia sair da barbearia avistou um maltrapilho imundo, com longos e feios cabelos, barba desgrenhada, suja, abaixo do pescoço. Deu meia volta e disse para o barbeiro:
- Sabe de uma coisa, não acredito em barbeiros!
- Como assim...? riu-se o barbeiro.
- Se existissem barbeiros, não haveria pessoas de cabelos e barbas compridas como aquele ali, por exemplo!
- Ora, este sujeito ali está assim porque, evidentemente, faz tempo que não vai a um barbeiro!
- Que bom que agora você entendeu tudo, respondeu o freguês.
ERA RICO E NÃO SABIA
Um homem descontente com a sorte queixava-se de Deus:
- Deus dá aos outros as riquezas, e a mim não dá coisa alguma. Como é que posso ser feliz nesta vida, sem possuir nada?
Um companheiro seu, ao ouviu estas palavras, perguntou-lhe:
- Acaso você é tão pobre quanto diz? Deus não lhe deu, porventura, saúde e mocidade?
- Não digo que não, até me orgulho bastante da minha força e da minha juventude.
- Trocaria sua saúde e sua mocidade por dinheiro?
- Não!
O homem, então, pegou na sua mão direita e lhe perguntou:
- Você venderia sua mão direita, deixaria que a cortassem por um bom dinheiro?
- Não, de jeito nenhum!
- E a esquerda?
- De jeito nenhum!
- E seus olhos, você os venderia, ficaria cego pelo resto da vida por uma "bolada"?
- Não daria nem um olho por dinheiro!
- Veja - observou o velho - quanta riqueza Deus lhe deu e você ainda se queixa?